tag:blogger.com,1999:blog-42896787582624866832024-03-13T12:49:36.144-07:00A Engenharia e VocêA Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-25905317931508197742010-07-10T08:31:00.000-07:002010-07-10T14:36:59.421-07:00Ferrovia Mairinque-Santos: Mais uma grande obra esquecida<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTVjwd8S9XSA8dOoQJmKZsvAB7XJtUWPN8G_L8J16xF3y3_fLhmxFL6Evx9Jm_xyqWgb3e8vwZgibMXCliIsfTraiW3YxVGipiF_QW8Zduqh-nxxi8qI44UUMNMqgU7MPNK-FRXc8P1h5z/s1600/mairinque-santos_reconhecimento-do-terreno.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 247px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492303503512580306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTVjwd8S9XSA8dOoQJmKZsvAB7XJtUWPN8G_L8J16xF3y3_fLhmxFL6Evx9Jm_xyqWgb3e8vwZgibMXCliIsfTraiW3YxVGipiF_QW8Zduqh-nxxi8qI44UUMNMqgU7MPNK-FRXc8P1h5z/s400/mairinque-santos_reconhecimento-do-terreno.jpg" /></a> <em></em><br /><em>Em tempos que todos estão falando de melhorar o sistema de transportes brasileiro para a Copa do Mundo, vamos voltar um pouco na história e falar um pouco sobre uma das obras de mais difícil execução no Brasil, a construção da linha ferroviária Mairinque-Santos. A foto mostra o início do trabalho em 1927, em meio a um cenário pobre: o chão que receberia as armações de ferro e madeira dos trilhos por cima de uma camada de pedra britada estava toscamente tratado, rasgando as montanhas paulistas. O que viria a seguir eram obras de arte e engenhosas soluções – destaque para os túneis em solos inconsistentes – dignas de orgulho da engenharia brasileira.<br />A ferrovia não foi construída por luxo da engenharia brasileira, mas uma maneira de fazer frente a São Paulo Railway (SPR), uma empresa “inglesa”, que detinha o monopólio e poder sobre o transporte comercial, tanto no sentido São Paulo-Santos, levando o café para a exportação e no sentido Santos-São Paulo, trazendo as mercadorias importadas. Estima-se que a SPR causou um prejuízo de 300 mil contos de réis (muito dinheiro) para o comércio paulista. O maior problema com a SPR eram as altas tarifas cobradas.<br />Sabendo de todos os problemas enfrentados o governo paulista precisava de uma alternativa de transporte. Assim que aprovada a obra, o engenheiro Gaspar Ricardo Júnior designou uma viagem de expedição de reconhecimento do terreno em 1927, no entanto, não se desviou muito do traçado de um projeto já existente desde 1892, estudado pelo engenheiro Carlos Schmidt. Depois de um mês estavam prontos para começar a obra. A construção foi executada em duas frentes, uma ascendente e outra descendente a serra.<br />A obra foi complicadíssima, devido ao difícil acesso, já que a SPR possuia “zonas de privilégio”. Porém as dificuldades foram muito além do que abertura de túneis (sendo a maior parte em curva), confecção de vigas de cimento armado sobre grotas, abismos, córregos e rios e assentamento dos trilhos em rampas. Muitos operários tiveram algum tipo de doença durante a construção, e pela manhã, e às vezes durante o dia inteiro, a neblina deixava o ambiente invisível. Além de muitas chuvas, vilãs das construções. Estes foram alguns dos fatos que dificultaram ainda mais um empreendimento já de difícil execução por si só.<br />Em 1937, com os trilhos prontos, começaram oficialmente os transportes pelo novo caminho, acabando com os privilégios da SPR.<br />A ferrovia Mairinque-Santos é obra projetada e executada por brasileiros exclusivamente, e por isso é uma obra que orgulha a engenharia nacional. Devemos agradecer cada engenheiro, médico e trabalhador que fez parte dessa construção magnífica.<br />Hoje a via é pouquíssima utilizada, mas existem projetos do governo do estado para unir suas linhas a um futuro Ferroanel, que circulará a região metropolitana de São Paulo.</em><br /><em></em><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyzY-KcN7pczIv7VzNeR7qh5Aoy01Ga2HwDs43ciWcAiNpoGHVpqcc0rO6vcMF_RHqgfEpLAZ95nI4yHE5BVuksfQv0gRu12Fgx7UdOXjNjx_fP5iWb0mkMex_OKG0NLZZHdgRHxKHSuRG/s1600/tunel_ferrovia_mairinque-santos.jpg"><em><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492303695180535778" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyzY-KcN7pczIv7VzNeR7qh5Aoy01Ga2HwDs43ciWcAiNpoGHVpqcc0rO6vcMF_RHqgfEpLAZ95nI4yHE5BVuksfQv0gRu12Fgx7UdOXjNjx_fP5iWb0mkMex_OKG0NLZZHdgRHxKHSuRG/s400/tunel_ferrovia_mairinque-santos.jpg" /></em></a><em></em><br /><em></em><br /><em>Infelizmente são muitos os grandes e importantes empreendimentos que caem no esquecimento no nosso país. Boa parte por questões de rixa política ou algo do tipo.</em></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><p><em>(F. Coutinho)</em></p></div>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-5880233749623326692010-05-15T09:35:00.000-07:002010-05-15T09:45:57.371-07:00Ponte de Wettingen: Uso da madeira, treliças e arcos<div align="justify"><em>O início do uso da madeira de forma racional proporcionou construções mais complexas e pensadas do que as até então encontradas. A ponte Wettingen (Wettingen Brücke) sobre o rio Limmat, na Suíça, é um belo exemplo de grandiosidade e evolução da engenharia. De 1778 e revolucionária no mundo da construção civil.<br />A obra foi feita pelos irmãos Grubenmann e é notável pelo suporte utilizado. A técnica de sobrepor e parafusar vigas de madeira permitiu que fossem construídos maiores vãos sem a necessidade de tantos pilares de apoio. A ponte Wettingen foi a primeira a possuir um arco verdadeiro utilizando madeira. Com essa tecnologia e a ajuda de projetistas da época, os irmãos construíram um vão de impressionantes 60 metros.<br />O desenho, dessa e de outras pontes da mesma época, foi feito por John Soane. De 1770 a 1772 ele andou pela Suíça e estudou cerca de quinze pontes. A partir daí fez os seus projetos, que revolucionaram o modo de construir pontes. O projeto original de Wettingen pode ser visto <a href="http://soane.org.uk/drawings/index.cfm?display_scheme=115&scheme_parent=153&object_id=168">aqui</a>, com transcrição em inglês de todo o texto das plantas. No mesmo link, é possível ver outros projetos de Sir John Soane.<br />No desenho abaixo podemos observar um pouco mais os detalhes das treliças na planta e do arco na elevação. </em><em><br /></div></em><em></em><em><p align="justify"></em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8465Qjuo_-x6rJeR1xV1yDmH-LagOMkmOocFzxUT6DcSTMm5CJ8zxYuP5f3q-XR53ieAQhgsuwhV83vr7Y1hV1bPoMpL9SOULPeHEVKGwU3yofprIydPTGH_IBbMH74TLvnk4qBlxNyGv/s1600/projeto_wettingen-brucke.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471537656738443074" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8465Qjuo_-x6rJeR1xV1yDmH-LagOMkmOocFzxUT6DcSTMm5CJ8zxYuP5f3q-XR53ieAQhgsuwhV83vr7Y1hV1bPoMpL9SOULPeHEVKGwU3yofprIydPTGH_IBbMH74TLvnk4qBlxNyGv/s400/projeto_wettingen-brucke.jpg" /></a><em> </em></p><p align="justify"><em>Poucas das pontes dos irmãos Grubenmann sobreviveram até os dias de hoje. Não por terem sido mal construídas, projetadas ou por falta de manutenção. Wettingen, por exemplo, foi queimada pelos franceses em uma das expedições napoleônicas na guerra de 1799. Porém o legado dessas pontes foi extraordinário - a tecnologia de mesclar treliças com arcos. Acho que não existe exemplo mais popular do que a Torre Eiffel. É uma pena que a história fez com que essas pontes não existam até hoje, mas é extraordinário que a história nos ensine tanto com projetos e desenhos com mais de 230 anos. </em></p><p align="justify"><em>(F. Coutinho)</em></p>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-14293101463043967192010-02-25T16:18:00.000-08:002010-02-25T16:51:56.521-08:00Aeroporto John Fitzgerald Kennedy Terminal 5<div style="text-align: justify;"><em>O Terminal 5 do principal aeroporto para voos internacionais nova iorquino – John Fitzgerald Kennedy, ou simplesmente JFK, com seus mais de 50 anos, ainda é uma grande obra de arte, em termos de terminais para passageiros.</em></div><p align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq7mmh-Pbzj-jNARi10M5JababAZG4Zd79ft5U4hxtjn2Wpl4vRVjwihYMpRnJ1CvUBN-boonXqFR5UmVx6c3Noe2EBaVR3akpp11N2huEy81YX1mVEVaCeEkTaEt2KDQjclSW2k6poEM7/s1600-h/jfk_t5_01.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq7mmh-Pbzj-jNARi10M5JababAZG4Zd79ft5U4hxtjn2Wpl4vRVjwihYMpRnJ1CvUBN-boonXqFR5UmVx6c3Noe2EBaVR3akpp11N2huEy81YX1mVEVaCeEkTaEt2KDQjclSW2k6poEM7/s400/jfk_t5_01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442342154387298546" border="0" /></a></p><p align="justify"><em>Projetado pelo renomado arquiteto finlandês Eero Saarinen (entre outros de seus famosos projetos, estão o terminal do aeroporto Washington Dulles, e também mobiliário residencial, com famosas cadeiras e mesas), é um belo exemplo da capacidade construtiva do concreto armado, em formato semelhante ao de uma “concha de mar” (thin shell, no termo em inglês), fazendo com que o concreto trabalhe preponderantemente à compressão – atuando como um conjunto de arcos.</em><em><br /></em></p> <p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVZZ6DcpKNFmsp1v-rl33N41TVQ5cy4LBH1ze9QvUpZRuW_kIrDdQRBVfDZLlrokmHbjGLPP_kBxLESVXVjrPiePtclW7xGhQkZs8nfTX7-RARby7TeAVGVF28wefX1a4J9ztss6F0nsx-/s1600-h/jfk_t5_03.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVZZ6DcpKNFmsp1v-rl33N41TVQ5cy4LBH1ze9QvUpZRuW_kIrDdQRBVfDZLlrokmHbjGLPP_kBxLESVXVjrPiePtclW7xGhQkZs8nfTX7-RARby7TeAVGVF28wefX1a4J9ztss6F0nsx-/s400/jfk_t5_03.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442343923809327554" border="0" /></a><em></em></p><p style="text-align: justify;"><em>Foi “encomendado” por uma das gigantes mundiais da aviação à época, a opulenta e glamourosa TWA (Trans World Airways) de então. Era uma época de rápido desenvolvimento da aviação mundial, suportada pelos avanços tecnológicos advindos da Segunda Grande Guerra (o principal item são os propulsores a jato, garantindo maiores velocidade e altitude de cruzeiro aos aviões dessa categoria, deixando-os muito superiores aos seus “irmãos” mais lentos e ultrapassados, os aviões turbo-hélice, principalmente em voos mais longos), e também da recuperação e crescimento econômico do Ocidente como um todo. Nos EUA, ainda não eram American, Delta, United ou Continental as companhias aéreas mais importantes, e sim a PanAm (Pan American Airways, que inclusive tinha uma “subsidiária” brasileira, a PanAir do Brasil, que misteriosamente acabou sendo absorvida, durante o regime militar, por uma empresa menor à época, a gaúcha Varig), tendo como grande nome o visionário Juan Trippe, abrindo rotas mundo afora com seus “Clippers”, e já citada TWA, que tinha como um de seus principais nomes o não menos genial e muitas vezes até mesmo insano Howard Hughes. Então, nada mais natural do que esta última desejar um terminal de passageiros exclusivo, com uma arquitetura marcante, no mais importante aeroporto da mais importante cidade norte americana (talvez do mundo, à época, sob vários aspectos).<br />Assim nasce o Terminal 5, utilizado por décadas a fio pela grande empresa aérea que era a TWA. Porém, nos anos 90, a TWA estava muito decadente, com aviões ultrapassados e vendendo algumas de suas mais importantes rotas (rotas transatlânticas, por exemplo) por “alguns trocados”; então, em 1996, veio o nocaute: um antigo Boeing 747-100 da empresa cai no Oceano Atlântico, tendo saído de NY em direção à Europa, com centenas de pessoas à bordo, e todas morrem – por muito tempo se discutiu a possibilidade de um ataque terrorista, porém, mais recentemente a hipótese mais aceita é a de alguma falha nos tanques de combustível da velha aeronave tenha causado o gravíssimo acidente. Pouco tempo depois, a TWA é adquirida pela American Airlines a preço de banana, incluindo o imponente edifício no JFK.<br />Mas o Terminal 5 não foi utilizado pela American, e ficou ocioso por um bom tempo. Em 2002, inclusive, neste edifício foram gravadas algumas cenas do filme “Prenda-me Se For Capaz” (Catch Me IF You Can), dirigido por Steven Spielberg e tendo Tom Hanks e Leonardo di Caprio como seus principais atores (sendo que boa parte do seu enredo é baseada em fatos reais, em que um jovem inteligente e hábil se fingiu de piloto da Pan AM por alguns meses e viajou a vários lugares do mundo, entre outros fatos).<br /></em></p><p><em></em><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNHstYZXjVgIyt_CNUc6vTYI7nRDh82xjQp6RR-KLCTTnO4YjbO7i9jiZPdue6kREDsC7RepLPY4HFioDGT1AtIME_7lN3Dc6xdMimRHHo2epXpava-BeI-nqpt61Mj3AyBlfXR7URP0Vq/s1600-h/jfk_t5_02.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 265px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNHstYZXjVgIyt_CNUc6vTYI7nRDh82xjQp6RR-KLCTTnO4YjbO7i9jiZPdue6kREDsC7RepLPY4HFioDGT1AtIME_7lN3Dc6xdMimRHHo2epXpava-BeI-nqpt61Mj3AyBlfXR7URP0Vq/s400/jfk_t5_02.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442343447151629266" border="0" /></a><em></em></p><p style="text-align: justify;"><em></em><em>Após esse triste abandono, porém, o Terminal 5 ainda promete um grande futuro. Em dezembro de 2005, a revolucionária empresa Jet Blue, em forte ascensão desde que foi fundada no final da década de 1990, anunciou a aquisição do Terminal 5, com uma grande reforma, e finalmente este foi inaugurado em 2009, com toda a pompa que merece. Mais uma grande jogada da Jet Blue, que agora comanda um exclusivo, tradicional e muito bonito terminal de passageiros no importantíssimo JFK.<br />Quanto ao partido arquitetônico, conforme pode ser observado nas imagens, pode-se destacar o interior (além do exterior, evidentemente) muito futurista deste terminal aeroportuário. Tudo, incluindo paredes, teto, guarda-corpos, telões com listagem dos voos, balcões, lanchonetes e todo o resto, têm aspecto marcadamente futurista e que remetem as mentes dos passageiros a temas aeronáuticos.<br />Longa vida ao T5!<br /></em></p><div align="justify"><em>(G. Serra)</em></div>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-69689386738936680852009-10-24T12:06:00.000-07:002009-10-25T17:32:13.505-07:00Modelagem simples em 3Ds Max 9<span style="font-style: italic;">Modelagem simples de uma cadeira, em 3D.</span><br /><span style="font-style: italic;">Uma idéia inicial para auxiliar no aprendizado.</span><br /><br /><br /><a style="font-style: italic;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqO2Gs-cHGNcbJ-t5B0FJdJn7JoaYChrDgZKp3Z4pP-AsrpRQ4g9YTedPqeHJwsoZZC9lQN81-OiDwzauAk7Fs9HpPskYLPssCeIkxyhCqimbPnrRmLToZZqmmWXmWcTKrZrhkrxSSENff/s1600-h/cadeira_3D_tiago_reis.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 364px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqO2Gs-cHGNcbJ-t5B0FJdJn7JoaYChrDgZKp3Z4pP-AsrpRQ4g9YTedPqeHJwsoZZC9lQN81-OiDwzauAk7Fs9HpPskYLPssCeIkxyhCqimbPnrRmLToZZqmmWXmWcTKrZrhkrxSSENff/s400/cadeira_3D_tiago_reis.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396246198636695346" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;">Por: Tiago Reis</span><br /><span style="font-style: italic;">Web: http://tiagoreis.com/</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">****************************************************</span><br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-style: italic;">Modelagem de uma cadeira a partir de um Box e com isso comece a desenvolver seus objetos em 3D</span></span><br /><br /><div style="text-align: justify; font-style: italic;">Neste tutorial vamos desenvolver com conceitos básicos de modelagem no 3Ds Max 9 uma cadeira simples, mais que lhe dará base para desenvolver diversos objetos como mesas e outros objetos inorgânicos.<br />É bom lembrar que o 3Ds Max 9 apesar de ser uma ferramenta completa ela não é indicada para modelagem de precisão e sim desenvolvido para englobar todos os aspectos do processo de criação, o 3Ds Max possui ferramentas indispensáveis para estúdios de efeitos visuais, cinema, games e publicidade, por tanto, não vamos se prender em medidas neste tutorial, ficará livre para modelar com suas medidas, apenas seguindo as proporções de sua visão.<br />Vamos modelar os polígonos através, dos vertes e pelas faces do polígonos, usando os modificadores Extrude e Bridge. Extrude é modificador que faz um corte na superfície do objeto criando um degraus solido sobre o mesmo ou para dentro do mesmo. Bridge é um modificador cria um ponte solida entre duas ou mais faces, utilizando parâmetros que possibilita alterar o formato da ponte<br />Para desenhar qualquer objeto em 3D é necessário localizá-lo no espaço tridimensional. Como no Plano Cartesiano, que você já deve ter visto nas aulas de álgebra do colégio, utilizamos em 3D os eixos X e Y para localizar a posição do objeto horizontalmente e verticalmente, já adicionando o eixo Z ao sistema de coordenadas, podemos definir um ponto em qualquer lugar do espaço tridimensional, por tanto podemos definir que o eixo Z como profundidade.<br />Para criar objetos 3D é indicado buscar referencias do mundo real, por tanto, tentar encontrar imperfeições e passar para o objeto em 3D, buscando transformar o mais real possível.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">01 - Clique no botão Box na caixa de ferramentas Object Type e altere os Parâmetros length Segs para 7, Width Segs para 7 e Height Segs para 1 com isso inserimos novos segmentos ao Box.</span><br /><span style="font-style: italic;">02 - Clique e arraste na vista Perspective para desenhar, ao soltar clique quando encontra a espessura ideal para o Box. Para visualizar os segmentos pressione a tecla F4.</span><br /><span style="font-style: italic;">03 - Clique com o botão direito do mouse sobre o objeto Box criado. Selecione no menu que aparecerá sobre o mesmo a opção Convert to Editable Poly para converter para polígono.</span><br /><span style="font-style: italic;">04 - Clique em Vertex para modelar pelos os pontos do objeto. Podemos também usar para modelagem os Edge (linhas), Border (Bordas), Polygon (polígonos) e o Element (todo objeto).</span><br /><span style="font-style: italic;">05 - Na vista Top selecione clicando e arrastando sobre os pontos. Agora pressione a Tecla W do teclado para movimentar os Vertex usando as setas verdes e vermelhas.</span><br /><span style="font-style: italic;">06 - Modele os pontos de forma simétrica como mostrada na figura acima. Para Conferir clique Na vista Perspective, pressionando o botão central do mouse + Alt mudando o anglo de visão.</span><br /><span style="font-style: italic;">07 - Selecione no menu mostrado no passo 4 Polygon. Na vista Perspective selecione com a tecla Ctrl os polígonos indicado acima. Verifique se não selecionou a polígonos a traz do Box.</span><br /><span style="font-style: italic;">08 - Clique com o botão direito do mouse sobre o objeto e ao aparecer o menu selecione a opção Extrude clicando a esquerda da palavra Extrude onde o ícone é uma janela.</span><br /><span style="font-style: italic;">09 - Selecione a opção Group e altere a opção Extrusion Height observando pela vista Perspective os resultados do Extrude até encontrar a altura ideal, ao encontrar clique em OK.</span><br /><span style="font-style: italic;">10 - Em seguida selecione com a tecla Ctrl os polígonos das pontas como repetindo o processo anterior de Extrude só que não pressione OK. Estamos quase terminando o encosto.</span><br /><span style="font-style: italic;">11 - Continuando o passo anterior pressione no botão Apply e ajuste para o tamanho observando a figura acima. Pressione novamente no botão Apply e depois no botão OK.</span><br /><span style="font-style: italic;">12 - Selecione com a tecla Ctrl os polígonos indicado na figura. Para melhor visualizar movimente o anglo de visão da vista Perspective com a tecla Alt + o botão central do mouse.</span><br /><span style="font-style: italic;">13 - Após selecionado os dois polígonos, pressione o no botão Bridge (ponte), indicado na figura. Na janela Bridge Polygons altere o numero de Segmenters para 3 e pressione OK.</span><br /><span style="font-style: italic;">14 - Selecione os seguimentos que estão indicados na figura usando a tecla Ctrl. Mude o anglo de visão da vista Perspective para facilitar a seleção usando Alt + botão central do mouse.</span><br /><span style="font-style: italic;">15 - Em seguida pressione novamente o botão Bridge para criarmos uma ponte entre os dois seguimentos selecionados que servira de encosto para as costas de sua cadeira.</span><br /><span style="font-style: italic;">16 - Altere o numero de Segmenters para 10, Taper para -1.96 e caso queira mais suavidade aumente o Smooth e clique em OK quando chegar ao resultado esperado. Observe a figura.</span><br /><span style="font-style: italic;">17 - Em seguida vamos criar o encosto para cabeça de sua cadeira, selecionando os Vertex na vista Font como indicado na figura. Certifique que selecionou todos os pontos indicados.</span><br /><span style="font-style: italic;">18 - Depois de selecionado os vertex (pontos), pressione a tecla W para ativar o Scale e para movimentar-los, clique e arraste para cima sobre a seta verde no eixo Y.</span><br /><span style="font-style: italic;">19 - Altere a visualização da vista Perspective, de modo que podemos visualizar a parte inferior da cadeira, usando a tecla Alt + botão central do mouse pressionado.</span><br /><span style="font-style: italic;">20 - Selecione os seguimentos com a tecla Ctrl pressionada, verificando se não selecionou segmentos da parte de cima da cadeira. Clique em Extrude como mostrado na figura.</span><br /><span style="font-style: italic;">21 - Ajuste a Extrusion Height observando a vista Front até encontra o tamanho desejado, lembrando que o comprimento total é um pouco maior, pelo fato de faltar o encosto para os pés.</span><br /><span style="font-style: italic;">22 - Clique no botão Apply ajustando novamente o comprimento e clique em Apply mais uma vez para determinar o comprimento total do pé da cadeira. Clique em Ok para finalizar.</span><br /><span style="font-style: italic;">23 - Selecione os seguimentos indicado na figura para criar uma ponte entre eles que servira de apoio para os pés. Mude o anglo de visão verificando se selecionou seguimentos extras.</span><br /><span style="font-style: italic;">24 - Clique no botão Bridge e ajuste os Segmenters para 1, Taper para 0 e clique no botão OK para finalizar sua cadeira. Para visualizar pressione a tecla F9 para renderizar.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">(T. Reis)</span><br /></div>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-70358948218642798702009-08-27T19:26:00.000-07:002009-08-27T19:45:30.573-07:00Conceitos gerais e o projeto de iluminação em um restaurante<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">A iluminação em restaurantes envolve vários aspectos, dependendo de características tanto das construções em si como também do serviço prestado pelos mesmos. Isso ocorre porque a iluminação influencia diretamente o comportamento das pessoas em restaurantes; por exemplo, estabelecimentos do tipo fast food apresentam iluminâncias altas e consideravelmente constantes, já que isso estimula os clientes a ficarem pouco tempo e terem refeições rápidas, enquanto em locais que oferecem serviços à la carte – como o Koban – deve prevalecer um projeto de iluminação mais complexo, a fim de que seus clientes sintam-se convidados a passarem mais tempo no interior (espera-se aconchegante) desses.</span> <span style="font-style: italic;"><br /><br /></span><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFsorjF5tj_6ew_gN4FMt4cJDB2zQTm5xsw0ZD_7q9HfwcyKPk0QR-2Ww6yt8qpfTW5KNLHnpiYVWVEK2I2XMgayo0n4ZVdq9TzGorjgWWEAjnqVcxz9fAQJpM1bU0uhCkxAnU4Q_QpiV9/s1600-h/mcdonalds.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 170px; height: 128px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFsorjF5tj_6ew_gN4FMt4cJDB2zQTm5xsw0ZD_7q9HfwcyKPk0QR-2Ww6yt8qpfTW5KNLHnpiYVWVEK2I2XMgayo0n4ZVdq9TzGorjgWWEAjnqVcxz9fAQJpM1bU0uhCkxAnU4Q_QpiV9/s400/mcdonalds.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374837499459973618" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNMhSlhycPEUcY7fp05LZOw6SIfV9nvxvuGEROfu5qJE7akp3Dyte9O4KXJktaVeNT9n3SNnE8TediAfDktRnpygiLXiaAz0D0QFNFRCjzroiCTMphRJObF-Q9___n0dVoO702DfpkLd2n/s1600-h/koban.jpg"> <img style="cursor: pointer; width: 175px; height: 128px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNMhSlhycPEUcY7fp05LZOw6SIfV9nvxvuGEROfu5qJE7akp3Dyte9O4KXJktaVeNT9n3SNnE8TediAfDktRnpygiLXiaAz0D0QFNFRCjzroiCTMphRJObF-Q9___n0dVoO702DfpkLd2n/s400/koban.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374837409032001778" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;"> <span style="font-size:85%;"> Típico restaurante Mc Donalds e o restaurante Koban de Moema, em São Paulo</span></span><br /></div><br /><span style="font-style: italic;">Assim, o projeto de iluminação (e seu aproveitamento tanto da luz natural como de fontes artificiais) é muito importante para criar uma identidade do restaurante e também ambientações diversas em seu interior – por mais próximas e semelhantes que essas sejam. Então, serão analisados os principais fatores que compõem a iluminação de restaurantes, capazes de provocar sensações e estímulos, além do principal (prover de luz adequadamente seus espaços internos, principalmente os dedicados aos alimentos e ao estar das pessoas).</span> <span style="font-style: italic;"><br />Diferentes tons de luz são importantes para provocar sensações de profundidade e melhor definição das formas dos objetos e ambientes, e devem ser combinados e planejados cuidadosamente com as sombras, para que criem os contrastes desejados e evitem ofuscamentos; ausência de sombras, iluminância muito uniforme e luz difusa deixam com aparência plana os objetos e a paisagem em geral, como será comentado a seguir, e por isso não são os aspectos mais interessantes ao presente estudo.</span> <span style="font-style: italic;">A luz, como aponta Cláudia Torres (Lume Arquitetura edição 25), tem seu desenho formado pelos seguintes itens: intensidade, cor e contraste.<br />Em restaurantes como o Koban, que apresentam padrão relativamente elevado, o contraste é uma das ferramentas que devem ser melhor trabalhadas; segundo Gordon, “a percepção do mundo a nossa volta é baseada na quantidade de contraste: as diferenças entre claro e escuro.<br />Contraste é um estímulo que influencia o humor e a produtividade. (...) Em vez de se questionar quanta luz é necessária a um ambiente ou atividade, projetistas de iluminação deveriam se perguntar quanto contraste é requerido.” </span> <span style="font-style: italic;">A intensidade está relacionada com a quantidade de luz captada por nossos olhos (que por sua vez é influenciada por muitos outros fatores, tanto do ambiente em si quanto dos componentes relativos às ditas fontes de luz), e também é baseada na experiência – por exemplo, se dizemos que o dia está muito claro, com alta intensidade de luz natural, temos por base que a maioria dos dias apresenta claridade inferior.<br />Entre outras, variações bem planejadas de intensidades de luz podem servir para destacar ambientes, separá-los, conectá-los, definir hierarquias entre os mesmos ou sugerir direções dentro do recinto.</span> <span style="font-style: italic;"><br />Por último, a cor é muito mais do que um simples jogo de comprimentos de ondas, sendo somados, subtraídos, filtrados, emitidos e refletidos; a cor pode ser responsável por induzir muitas emoções e sentimentos aos seres humanos, influenciando os sistemas psicológico e até mesmo o fisiológico. Segundo Cláudia Torres, que teve como referências Richard Gerber e o manual da IES Lighting, as cores ditas “quentes”, como vermelho, laranja e amarelo, provocam excitação e sensações de alegria, luminosidade, aquecimento e estímulo, enquanto as cores ditas “frias” – como azul, verde e violeta, transmitem sensações de equilíbrio, calma, tranqüilidade e suavidade, mas também podem gerar sono e ambientes sonolentos e depressivos, se não utilizadas de maneira adequada. </span> <span style="font-style: italic;"><br />Temos, também, os tipos dominantes das fontes de luz, e que são determinantes “à psicologia” apresentada pelos ambientes; segundo Gordon: iluminação geral e difusa, iluminação focada, e iluminação pulverizada. Richard Kelly, especialista em projetos de iluminação, comenta esses três tipos no livro acima citado: “A iluminação geral e difusa não cria sombras, e minimiza formas e volumes. Enfim, desmaterializa [o ambiente]. Reduz a importância de objetos e pessoas. (...)Geralmente é tranqüilizador e repousante”; diante disso, conclui-se que esse tipo de iluminação não pode prevalecer em restaurantes como o que está sendo estudado.<br />Para Kelly, a iluminação com focos de luz “pode induzir movimento, separa o importante do sem importância, fixa o olhar, diz às pessoas o que elas devem olhar, cria interesse e comanda a atenção; organiza, marca o elemento mais importante, cria um senso de espaço e pode sistematizar a profundidade do ambiente através de uma seqüência de centros focados”.<br />Ainda, segundo Kelly, a iluminação pulverizada “é como um céu estrelado, e essa composição de brilhantes excita os nervos ópticos... estimula o corpo e o espírito e encanta os sentidos. Cria um sentimento de vivacidade, alerta a mente, desperta a curiosidade. É a mais excitante forma de iluminação; estimula e desperta apetites de todos os tipos; candelabros em ambientes de jantar ou marquises em teatros, por exemplo, tiram vantagem desse fato.”<br />Então, percebe-se que esses dois últimos citados devem ser combinados inteligentemente para que o projeto de iluminação propicie os efeitos desejados e portanto se configure como um sucesso.</span> <span style="font-style: italic;">O balanço de iluminação, utilizando os elementos já citados, é o que formará a identidade dos ambientes quanto à iluminação.<br />Ambientes com baixo contraste são pobres na criação de estímulos e, aliados a uma iluminação mais geral, criam impressões de espaços públicos. Por sua vez, espaços com altos contrastes de iluminação podem evocar específicos humores e emoções, focos de luz criam contrastes que captam a atenção das pessoas – um único holofote iluminando algo ou alguém em um palco é seu exemplo extremo; iluminações específicas em determinados pontos, criando destaques e também um jogo de sombras, são muito importantes para se sugerir impressões de um espaço “privado” e aconchegante, aspecto fundamental a restaurantes mais finos.<br />Por fim, a iluminação não uniforme causa impressões de agradabilidade, e pode ser classificada como mais “amigável, sociável e interessante.”</span><br /></div><br /><span style="font-style: italic;">(G. Serra)</span>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-11496902970937428182009-03-20T16:47:00.000-07:002009-03-21T16:37:15.610-07:00Leonardo da Vinci e as enchentes<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Todo mundo conhece o gênio de Leonardo da Vinci, mas poucos sabem q</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZwtcLtChm84Si6fNeUu2X1FWZ1YtnWTNqUfmzGLNxbeQCRk__jZupjTKus7EhsZCQI77M-DEzeSaFfg0T0wVZ4ZG7y6Uk46AhN5-cbj6fz21DTZpcFDbd6sbSlJVy1CZAxoXyKs0GTADQ/s1600-h/Leonardo+da+Vinci+24.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315421334463797506" style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; width: 185px; cursor: pointer; height: 238px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZwtcLtChm84Si6fNeUu2X1FWZ1YtnWTNqUfmzGLNxbeQCRk__jZupjTKus7EhsZCQI77M-DEzeSaFfg0T0wVZ4ZG7y6Uk46AhN5-cbj6fz21DTZpcFDbd6sbSlJVy1CZAxoXyKs0GTADQ/s400/Leonardo+da+Vinci+24.jpg" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">ue ele foi o engenheiro hidráulico que resgatou a província de Milão da calamidade das in</span><span style="font-style: italic;">u</span><span style="font-style: italic;">ndações dos cursos d’água que a atravessam.</span><br /></div><div style="text-align: justify;" align="justify"><span style="font-style: italic;">Depois da enchente que em 16 de março, ocorreu em São Paulo, parece claro </span><span style="font-style: italic;">qu</span><span style="font-style: italic;">e o sistema de escoamento das águas de chuva e dos rios da cidade na funcio</span><span style="font-style: italic;">na muito bem. </span><span style="font-style: italic;"><br />Mas como resolver esse problema que atrapalha a cidade?</span><span style="font-style: italic;"><br />Ninguém sabe, ma</span><span style="font-style: italic;">s em 1492, quando a América estava sendo descoberta, na Itália, Leonardo da Vinci já sabia muito sobre esse assunto.</span> <span style="font-style: italic;">Ele ficava dias nas margens dos cursos d’água colocando pedras de diferentes formas e tamanhos para ver como o fluxo da água mudava.</span><br /><span style="font-style: italic;">Os pescadores observavam e o achavam doido, mas não sabiam que ele estava es</span><span style="font-style: italic;">creven</span><span style="font-style: italic;">do um tratado sobre o fluxo d’água e seus parâmetros fís</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOCiHX04CSQs4S8Z92RODiWNrkhTMARs3cboTnHcf6gmjKeSrVVinr7BG6nEUhWYdlZxSnhKP2ZFsoMdAPbaucBWjFpKj5ye6QgMjVWc5kIoqVAOCZ_FZSO0e-A4qhFj0d7xjs-aLMsg6q/s1600-h/300px-Milanais-canaux.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315427343923782530" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; width: 171px; cursor: pointer; height: 177px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOCiHX04CSQs4S8Z92RODiWNrkhTMARs3cboTnHcf6gmjKeSrVVinr7BG6nEUhWYdlZxSnhKP2ZFsoMdAPbaucBWjFpKj5ye6QgMjVWc5kIoqVAOCZ_FZSO0e-A4qhFj0d7xjs-aLMsg6q/s400/300px-Milanais-canaux.jpg" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">icos (</span><span style="font-style: italic;"><a href="http://www.istitutopalatucci.it/libri/scienze/Del_moto_e_misura_dell_acqua_Leonardo_da_Vinci.pdf">Del Moto e della Misura Dell’ acqua, LEONARDO DA</a></span><span style="font-style: italic;"><a href="http://www.istitutopalatucci.it/libri/scienze/Del_moto_e_misura_dell_acqua_Leonardo_da_Vinci.pdf"> V</a></span><span style="font-style: italic;"><a href="http://www.istitutopalatucci.it/libri/scienze/Del_moto_e_misura_dell_acqua_Leonardo_da_Vinci.pdf">INCI</a>) infelizmente ainda não traduzidos em português. Ta</span><span style="font-style: italic;">mbém em 1515, ele começou a direção da construção de uma</span><span style="font-style: italic;"> obra faraônica que foi acabada somente após muitos anos, em 1777.</span><br /><span style="font-style: italic;">Leonardo projeto</span><span style="font-style: italic;">u</span><span style="font-style: italic;"> um sistema de canais e eclusas altamente tecnológicos que resolveu o problema das enc</span><span style="font-style: italic;">hentes que atrapalhavam M</span><span style="font-style: italic;">ilão e a província.<br />A função dos c</span><span style="font-style: italic;">anais e das eclusas era de, além de possibilitar o acesso de barcos a </span><span style="font-style: italic;">Milã</span><span style="font-style: italic;">o, criar uma rota alternati</span><span style="font-style: italic;">va e mais </span><span style="font-style: italic;">controlável para o fluxo da água que </span><span style="font-style: italic;">chegava dos</span><span style="font-style: italic;"> Al</span><span style="font-style: italic;">pes até o rio Pó, </span><span style="font-style: italic;">evitando as inundações das áreas urbanas. </span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH5GhSsrC730tI_5t1gZROvkRCC4-7wuMmM0hGAEw8lvgvOMjBwM1DRj3xSr1hMFLeHJpkGm8t_7i1zTE_Xs1B4Wnn-fOlmzX6E-koCv0AWUKLoBwP1ZII7-82rCp8T0LnihlP6N1VqQXH/s1600-h/pontecanale1_180.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315427267317296130" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; width: 171px; cursor: pointer; height: 171px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH5GhSsrC730tI_5t1gZROvkRCC4-7wuMmM0hGAEw8lvgvOMjBwM1DRj3xSr1hMFLeHJpkGm8t_7i1zTE_Xs1B4Wnn-fOlmzX6E-koCv0AWUKLoBwP1ZII7-82rCp8T0LnihlP6N1VqQXH/s400/pontecanale1_180.jpg" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">Esse sistema, com as</span><span style="font-style: italic;"> devidas manut</span><span style="font-style: italic;">en</span><span style="font-style: italic;">ções </span><span style="font-style: italic;">está ainda em utilização e em pleno </span><span style="font-style: italic;">funcionamento.</span> <span style="font-style: italic;"><br /></span><span style="font-style: italic;">O território de </span><span style="font-style: italic;">S</span><span style="font-style: italic;">ão </span><span style="font-style: italic;">Paulo é muito diferente </span><span style="font-style: italic;">de Milão e, sobretudo a época é não é a mesma: agora a consideração dos problemas ambientais é indispensável para avaliar qualquer hipóte</span><span style="font-style: italic;">se de intervenção no território. Todavia estudando aquele exemplo e o tratado que Leonardo da Vinci es</span><span style="font-style: italic;">creveu, talvez seja possível encontrar segred</span><span style="font-style: italic;">o</span><span style="font-style: italic;">s úteis para</span><span style="font-style: italic;"> chegar a uma solução viável.</span><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrC7r0LYDdBWgKOB4M7IX5tuozLRubODaGJWZ-gbm5wh8xmiKbOlYdOOvjyA-dcwiGwwPH2gH1IOJ1hGEe7Us5zvb4wL_NPC-SP8mjw8WVbGpRMApBgfiS9F0Ph1rfX5wYiznhfkN-C93o/s1600-h/navigli+chiusa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315427579498219858" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; cursor: pointer; height: 266px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrC7r0LYDdBWgKOB4M7IX5tuozLRubODaGJWZ-gbm5wh8xmiKbOlYdOOvjyA-dcwiGwwPH2gH1IOJ1hGEe7Us5zvb4wL_NPC-SP8mjw8WVbGpRMApBgfiS9F0Ph1rfX5wYiznhfkN-C93o/s400/navigli+chiusa.jpg" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">(Paola Bianchi)</span></div>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-34309734433357796552009-01-07T10:37:00.000-08:002009-01-07T10:48:05.994-08:00Utilização de Manta Geotêxtil nas Redes de Drenagem<div align="justify"><em>É comum, principalmente em regiões litorâneas, depararmos com crateras, ao transitarmos pelas ruas pavimentadas.<br /></div></em><div align="justify"><em>O motivo quase sempre é o mesmo; infiltrações nas juntas das tubulações das redes de drenage<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxh9Qs4iBLrd4Lm1f4AdM-RiGGRbD8WN-nxmqneV1OxKiF5SesRt2TiLARYGHiJQebdHSxjUNGTBAx7nLP41Wfi-5-cutHZLqUlQuyzAnq5fNAdz3tl0WV0gH7eEp25-A2ATfGuxw_Rlhp/s1600-h/foto1.gif"></a>m e de captação de águas pluviais. O material do reaterro das valas de assentamento destas tubulações escapa pelas pequenas juntas entre os tubos, formando vazios sob a pavimentação, que em se<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3X9-l-MjMivj39uH7sJ48cJxIuE1mxy2XTG5x8Z0DiC-FS74Zh0vl2pjU5d7fy2am0ug3RQL_XQMUCDPn7Wrn6E_z06ppeJIuHJzGVW6vp2-9HZMrCoCwp7UwzMo4QHBzcXfIXgXy8oR3/s1600-h/foto1.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5288624268095503378" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 161px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3X9-l-MjMivj39uH7sJ48cJxIuE1mxy2XTG5x8Z0DiC-FS74Zh0vl2pjU5d7fy2am0ug3RQL_XQMUCDPn7Wrn6E_z06ppeJIuHJzGVW6vp2-9HZMrCoCwp7UwzMo4QHBzcXfIXgXy8oR3/s320/foto1.gif" border="0" /></a>guida cede, aparecendo então estas crateras no pavimento.<br />A explicação é muito simples. Normalmente, os tubos de concreto utilizados nas redes de drenagem e captação de águas pluviais, após assentados, tem suas juntas – encaixe do tipo ponta e bolsa – rejuntadas com argamassa feita com cimento e areia. Porém esta argamassa é “rígida” , o que após a acomodação ou pequenas movimentações da tubulação, pode apresentar fissuras, por onde o material de reaterro passa, e é arrastado pelas águas.<br />Este processo é muito mais comum em terrenos arenosos, pois além do solo ser constituído de material de granulometria muito fina, o lençol freático quase sempre é aflorante, ou seja, está acima do nível da tubulação de captação das águas pluviais que foi assentada, exercendo portanto, grande pressão de fora para dentro, nestas tubulações.<br />A Enplan Engenharia e Construtora Ltda, empresa especializada neste tipo de obra, vem há muito tempo desenvolvendo técnica para evitar este grave problema, bastante comum nestas regiões.<br />Todo processo de assentamento é o mesmo, porém é acrescido um reforço nas juntas das tubulações, com a utilização de mantas geotêxtis.<br />Esta técnica, além de garantir a execução do serviço, pois evita a ocorrência de infiltrações, funciona também como dreno, ou seja, permite a passagem da água, mas retém o material de reaterro, melhorando com isso as condições locais, principalmente onde o lençol freático é aflorante. </em></div><div align="justify"><em></div><p align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5288624692775674306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6YHMfxzxYb340mWWknzCGWXC4pDPqNpjKoMgXKLCeUBd0635cgRBuZXIAy6mE0XgokNonkdzEvuoduspLhkJHWgGmqLtr-5zzF7cliQX286fs352jwkpeA_rmPxc8rwgIVWqwgLeALZoc/s320/foto2.gif" border="0" />A manta geotêxtil é um material cuja propriedade hidráulica o torna substituto de filtros de areia convencionais, pois com sua estrutura porosa, tem elevada permeabilidade, mas evita o carreamento de partículas para o interior da tubulação. É um produto resistente à tração, ao rasgo, à punção e ao estouro, tem ótima interação com os diversos tipos de solo, e é resistente à intempéries.</em> </p><p><em>(L. G. Alves)</em> </p>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-19446879452162880572008-10-22T08:13:00.000-07:002008-10-22T14:36:46.063-07:00Motores flex – Qual a diferença?<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV406yvWUvTK3B9PKowVj1BTVhAaswmvYJJ1FG40iyfkuTPDprQrHniNz4bWFsaXN5Mg5CCs2tinE0-3wBWW4HtrUwKAj1BaSZ9GI30KNJeHsGz9HSccWYuXFd7ahYdrVNQ8Bzs51fc_9P/s1600-h/flex.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5260009871526413890" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV406yvWUvTK3B9PKowVj1BTVhAaswmvYJJ1FG40iyfkuTPDprQrHniNz4bWFsaXN5Mg5CCs2tinE0-3wBWW4HtrUwKAj1BaSZ9GI30KNJeHsGz9HSccWYuXFd7ahYdrVNQ8Bzs51fc_9P/s320/flex.bmp" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">Recentemente, quase 100% da frota brasileira vem sendo produzida com motores flex fuel, que rodam com qualquer proporção de álcool (etanol) e gasolina. E, apesar de no mercado desde 2003 (VW Gol Total Flex), ainda surgem dúvidas de como realmente esses carros funcionam e quais as vantagens e desvantagens de usar cada combustível.</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><em>VW Gol Total Flex 2003 – Primeiro flex do BrasilAo contrário do que muita gente pensa, a tecnologia flex surgiu nos EUA no início da década de 90, para combater a dendência de combustível dos países do Oriente Médio através do E85 (mistura 15% gasolina e 85% álcool). A deficiente produção de etanol, (que lá é feito a partir do milho) freou a produção. Já no Brasil, acostumado com o uso do álcool proveniente da cana-de-açúcar desde a década de 80, essa idéia pegou. Ainda mais com o incessante combate às emissões poluentes, preocupação com o aquecimento global e busca por novas fontes de energia.</em><br /><em>O motor flex pode rodar com dois combustíveis basicamente porque um computador ligado ao motor e à uma série de sensores mede propriedades dos gases emitidos e define qual a proporção de cada combustível que está sendo usada, controlando o motor da maneira mais efetiva para aquela situação.</em><br /><em></em><br /><em>Para o consumidor, a principal razão para escolher um combustível ao invés de outro está no bolso. O álcool chega a custar metade do preço do que a gasolina. Se o que se busca é apenas economia, deve-se multiplicar o valor da gasolina por 0,7. Se o resultado for mais barato que o álcool, deve-se usar gasolina. Caso contrário, álcool.</em><br /><em></em><br /><em>Mas existem mais diferenças entre os dois combustíveis. O álcool proporciona uma maior potência para o motor, que, em contra partida consumirá mais (isso significa menos km/l). A gasolina, por sua vez, tem propriedades lubrificantes melhores do que a do álcool, o que foi solucionado com os carros flex tendo algumas peças feitas de diferentes materiais que satisfaçam a circulação dos dois combustíveis dentro do motor. Outra adaptação significativa foi a criação de um mini-tanque de gasolina para partida do carro em baixas temperaturas, já que, o álcool, quando está frio, não favorece a partida do motor. Esse mini-tanque deve ser checado constantemente pelo usuário, pois se a gasolina dentro dele envelhecer e criar uma goma, poderá entupir o sistema. E caso esteja vazio, a partida pode não acontecer. Tirando essas adaptações, um carro flex é basicamente o mesmo que um carro que funciona somente com gasolina. Recentemente foram introduizidas no mercado algumas motos com motor flex, que ainda não são tão populares quanto os colegas de quatro rodas. Existem também os motores tetrafuel (álcool, gasolina brasileira (que tem 20% de álcool), gasolina pura (como a existente em outros países da América Latina e da Europa) e gás natural veicular, o GNV.</em><br /><em></em><br /><em>O Brasil, por sua vez, tornou-se referência mundial nessa tecnologia. Com toda a gasolina e álcool que precisa para sua frota produzidos internamente, o país deve se tornar um dos maiores exportadores de petróleo e etanol nas próximas décadas.</em><br /><span style="font-size:100%;"><br /><span style="font-style: italic;">(C. Dimov)</span></span><br /></div>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4289678758262486683.post-74241509397425107462008-10-14T13:44:00.000-07:002008-10-22T12:11:13.608-07:00Controle biológico de pragas<div style="text-align: justify;" align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-ai4bVgr3lVDSghHb9vH5SQcdQKZBKDaEFunUlQZFjTseRolAG_m3TE89WEJEQUguiVCrbN0bNRD08ZHZ7Nx-qvqvZibZT2cx3GI74WyYnNPFIOMSKCcdCLhEuEJzx9VptUQD8BPk6Sq/s1600-h/Untitled3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257114367223598850" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; width: 203px; cursor: pointer; height: 308px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-ai4bVgr3lVDSghHb9vH5SQcdQKZBKDaEFunUlQZFjTseRolAG_m3TE89WEJEQUguiVCrbN0bNRD08ZHZ7Nx-qvqvZibZT2cx3GI74WyYnNPFIOMSKCcdCLhEuEJzx9VptUQD8BPk6Sq/s320/Untitled3.jpg" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">Atualmente, ações sustentáveis passaram de modismos a indispensáveis em uma considerável parte das atividades. E isso claramente se aplica ao setor agropecuário, onde se busca sustentabilidade ambiental e econômica – entre outras. Uma das correntes que se mostram mais promissoras é a relacionada a pesquisas com controle biológico de pragas em alguns tipos de cultura.</span><br /></div><div style="text-align: justify;" align="justify"><span style="font-style: italic;">Dois dos seres vivos mais pesquisados têm sido os fungos Beauveria bassiana e Metharizium anisopliae. Esses apresentam, em pesquisas, altos índices de sucesso no combate a vários tipos de “pragas”, como carrapatos e outros tipos de insetos, agindo como parasita interno dos mesmos, assim pertencendo ao grupo dos fungos entomopatogênicos; algumas das culturas em que se destacam combatendo pragas das mesmas são: cana-de-açúcar, soja e café (as três importantíssimas ao setor primário da economia brasileira). É interessante notar que esses fungos se instalam com facilidade, mesmo nos seres vivos possuidores de carapaças (existem algumas espécies de besouros que são sérias pragas em algodoeiros, por exemplo).</span><br /><span style="font-style: italic;">Além de economicamente viável, segundo pesquisas vêm concluindo (os fungos entomopatogênicos são tidos como “promissores” em artigos que tratam do assunto), esse tipo de utilização desses fungos pouco polui o ambiente e a natureza, não deixando resíduos químicos nos futuros alimentos e também na água e no solo, e também não afeta agentes polinizadores e protege a biodiversidade – daí a sustentabilidade ambiental alegada.</span><br /><span style="font-style: italic;">Parece que há pouco investimento por parte tanto de empresas públicas como privadas no avanço de pesquisas que levem à utilização em grande escala desse tipo de serviço (soluções sustentáveis ambiental e economicamente no controle biológico, sempre que possível, e também sua interação com outras formas de combate às pragas), e, portanto o mercado consumidor em potencial é altíssimo, além de todo o peso da inovação que será buscada (certificações ambientais reconhecidas e viabilidade para aplicações em larga escala).<br /><br />(G. Serra)<br /></span></div>A Engenharia e Vocêhttp://www.blogger.com/profile/05142980435640958265noreply@blogger.com1